Recentemente fomos surpreendidos com a notícia de que indivíduos ligados ao aparelho do Estado “furaram” a cerca sanitária provincial. Esta atitude consiste no crime de desobediência, de acordo com o Decreto Presidencial n.º 97/20, de 9 de Abril que prorroga o Estado de Emergência para até 10 de Maio.
Entre os envolvidos está o antigo Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do PR, Frederico Cardoso, um Juiz do Tribunal de Comarca do Namibe e a Deputada da bancada Parlamentar da UNITA, Maria Luísa de Andrade.
O quê esse comportamento transmite?
1.
Claramente não se trata de
falta de conhecimento sobre o que é Estado de Emergência, afinal são pessoas
ligadas a politica, ao sector Judicial e Legislativo do país;
2.
Provavelmente seja desgaste emocional, afinal,
enquanto humanos somos vulneráveis a quaisquer comportamentos quando o cérebro
não está no seu estado normal;
3.
Espírito de Impunidade: Há
quem em Angola ainda pense e diga: “a Lei para pobre”. Essa forma rudimentar de
pensar, faz com que muitos angolanos sintam-se superiores àqueles que, do ponto
de vista socioeconómico, estejam superiormente assentados nos “Lexus e Mercedes”
da luxuria governamental a que “diariamente” e estão acostumados.
Esses pontos por mim elencados,
provavelmente sirvam de justificativas para a atitude “esclavagista” em
analise, mas e se, todos nós furássemos?
Custódio Nelo Jacinto
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