sexta-feira, 30 de outubro de 2020

JESUS GOMES: O ATEU QUE CRIOU A COCA COLA


Jesus Norberto Gomes nasceu em Vitória do Mearim no ano de 1891 e aos 14 anos foi morar em São Luís. Muito jovem trabalhou em uma farmácia onde aprendeu a técnica da manipulação de remédios. Aos 20 anos adquiriu sua primeira farmácia que deu o nome de Pharmacia Sanitária. 


Ali dedicou-se a criar xaropes antigripais e águas gaseificadas. O primeiro Guaraná Jesus tinha sabor amargo e não agradou. Ele, porém, continuou aprimorando a fórmula, até resultar na Kola Guaraná Jesus, de gostosos aroma e sabor. Jesus Gomes morreu em 1963 e para sempre será lembrado como o inventor do famoso Guaraná Jesus. A marca foi comprada pela Coca Cola, que tem o hábito de comprar refrigerantes concorrentes para tira-los do mercado e evitar a concorrência. Mas devido ao apelo popular e o apreço pela marca, o guaraná continuou sendo vendido.

Já o criador do refrigerante, quem diria, era ateu, tinha fama de comunista e foi excomungado pela Igreja Católica depois de uma briga com um padre. A família conta que, depois de ser exorcizado, Jesus mandou trazer da Alemanha uma série de caras de Fausto (personagem de Goethe que vende a alma ao demônio) e as colocou nas entradas da farmácia, somente para alimentar a lenda. Jesus Norberto Gomes morreu sem retornar à Igreja.

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

MORREU AOS 48 ANOS SINDIKA DOKOLO, MARIDO DE ISABEL DOS SANTOS

Morreu aos 48 anos Sindika Dokolo, o marido da empresária angolana Isabel dos Santos, confirmou a TVI junto de fonte próxima da família. 



Dokolo, empresário congolês, morreu no Dubai, soube a CJ através da TVI. Terá morrido num acidente de mergulho. Fontes da imprensa angolana adiantam que Dokolo terá sido vítima de uma embolia. 

O empresário e colecionador de arte nasceu na atual República Democrática do Congo. Casou-se em Luanda em 2002 com Isabel dos Santos, filha do ex-presidente de Angola José Eduardo dos Santos.



"Foi durante um mergulho submarino que partiste para a eternidade. Uma atividade habitual que te arrancou do teu combate, dos teus próximos. Descansa em paz, caro Sindika Dokolo", escreveu no Twitter Michée Mulumba, assessor do chefe de Estado da República Democrática do Congo. 


Também a própria Isabel dos Santos publicou no Facebook uma fotografia com o marido, sem qualquer legenda, escusando-se até ao momento a confirmar oficialmente a morte de Sindika Dokolo.


Sindika Dokola nasceu em Kinshasa em 1972 e cresceu na Bélgica, filho de um antigo banqueiro congolês, Augustin Dokolo, e da dinamarquesa Hanne Kruse. 

Estudou economia, comércio e línguas na Universidade Pierre e Marie Curie, em Paris. 

Próximo do atual regime congolês, Dokolo iniciou o movimento "Congolais debout", em oposição ao ex-presidente do Congo Joseph Kabila. 

Tal como Isabel dos Santos, Sindika Dokolo era visado na investigação Luanda Leaks, que revelou, através do acesso a mais de 715 mil ficheiros informáticos, os alegados esquemas financeiros do casal que permitiram retirar milhões de dólares ao erário público angolano através de paraísos fiscais.

PRESIDENTE DO MPLA LAMENTA DETENÇÃO DE JORNALISTAS

O Presidente do MPLA, João Lourenço, lamentou, esta quarta-feira, as detenções, pela Polícia Nacional, de jornalistas devidamente credenciados e no pleno exército das suas funções, durante a manifestação frustrada de sábado.


João Lourenço, que falava na abertura da IV reunião ordinária do Comité Central do MPLA, disse esperar que a situação, ocorrida durante a tentativa de manifestação frustrada pela PN, não volte a acontecer.

No último sábado, dezenas de cidadãos tentaram protestar contra a não indicação de uma data para as eleições autárquicas, a falta de emprego e por melhores condições sociais.

No mesmo encontro, o líder do MPLA, recordou que a juventude é a franja maioritária da população angolana e o país tem muito orgulho dos seus jovens.

“Temos muito orgulho (…) não só pelo que já deram ao país, se tivermos em conta que foram os jovens que libertaram o país do jugo colonial, mas porque são jovens os principais quadros que asseguram” os importantes sectores da vida nacional, disse João Lourenço.

Não obstante a pandemia da Covid-19, lembrou que o país não está parado.

No quadro económico, o também Presidente da República reafirmou a aposta na produção interna de bens agrícolas e industriais de primeira necessidade.

Segundo João Lourenço, uma das intenções desta aposta é aumentar a oferta de bens agrícolas e industriais, para reduzir as importações, aumentar as exportações e garantir mais empregos, essencialmente, para a juventude.

No entender do Presidente do MPLA, o aumento da oferta de empregos vai acontecer com a entrada em funcionamento, em breve, de importantes indústrias, construídas com dinheiro público, que estiveram paradas por gestão danosa.

O mesmo acontecerá, também apontou, com a implementação dos programas de transportes e vias de comunicação, bem como do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).

De acordo com João Lourenço, tal como se passa no resto do mundo, também em Angola, como consequência dos efeitos nefastos da Covid-19, o mercado de trabalho se contraiu, porque há empresas que fecharam e outras que, por força do cumprimento das medidas impostas pela Covid-19, trabalham apenas com parte da sua força.

Congratulou-se com a abertura de novas unidades de produção industrial, que se dedicavam a importação e agora, apesar de o mercado de emprego se ter contraído, se dedicam a comercialização.

"O esforço que o Executivo e o sector empresarial privado vêm fazendo na manutenção e criação de emprego está visível aos olhos de todos, mas o pleno emprego não se alcança em períodos de crise económica e de pandemia mundial profunda", salientando.

Considera que o "milagre” do pleno emprego em época de crise ainda não foi realizado por ninguém, portanto não é de se esperar que venha a acontecer em Angola.

Noutra vertente, o líder do MPLA apelou aos jovens, no sentido de não se deixarem manipular por aqueles que não têm condição de resolver os problemas de educação, saúde, habitação e emprego.

Estes problemas já estão a ser resolvidos, à medida do possível, pelo Executivo e seus parceiros do sector empresarial privado, frisou.

Notou que, apesar da conjuntura, aumentou a oferta de salas de aula, unidades hospitalares bem equipadas, de alojamentos habitacionais e de empresas e unidades industriais que empregam jovens. 

Na reunião desta quinta-feira, João Lourenço anunciou que as festividades do 10 de Dezembro, data da fundação do MPLA, que este ano assinala o 64º aniversário, estão adequadas ao actual contexto de pandemia.

Por essa razão, exortou os angolanos e os membros do MPLA a darem bons exemplos, cumprindo com rigor as recomendações das autoridades que vigorarem na altura.

A decorrer até sexta-feira, a IV reunião ordinária do Comité Central do MPLA debruçar-se-á, além de questões internas do Partido, sobre temas ligados aos transportes e vias de comunicação, assim como o PIIM.

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

MEMBROS DA MESMA FAMÍLIA MORREM DEPOIS DE CONSUMIREM COMIDA CONGELADA HÁ UM ANO

Nove pessoas da mesma família morreram após comer noodles, localmente conhecidos como Suantangzi, que estavam no congelador há cerca de um ano.



A notícia avança que a família, da cidade de Jixi, na China, sofreu uma intoxicação alimentar após comer o alimento fermentado contaminado com ácido bongcréquico, que é altamente tóxico e apresenta uma taxa de de mortalidade de 40 a 100%. 

Os sintomas de envenenamento por ácido bongcréquico geralmente começam algumas horas após a ingestão de alimentos contaminados e incluem dor de estômago, suor excessivo e fraqueza geral. Quem seja envenenado com esta toxina pode rapidamente ficar em coma e a morte pode ocorrer em 24 horas. Atualmente não há nenhum medicamento que possa reverter o envenenamento. Uma vez ingerida a toxina, a probabilidade de morte é de 40 a 100% sendo o fígado, rins, coração e cérebro os orgãos que mais danos sofrem.

O Suantangzi - iguaria local chinesa - foi consumido a 5 de outubro e sete dos nove elementos morreu cinco dias depois. A oitava morte foi confirmada no dia 12 e esta segunda-feira morreu o novo elemento da família.

Da família sobreviveram três crianças que se tinham recusado a comer os noodles por não terem gostado do sabor da refeição.

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

MENSAGEM DOS RECÉM FORMADOS EM CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO AOS SEUS PROFESSORES

Excelentíssimos Professores, excelência Sr. Presidente da Associação dos Estudantes da Universidade Independente de Angola, Aricledes Coelho, queridos colegas, minhas senhoras e meus senhores;


É com grande alegria que nos reunimos neste lugar para celebrarmos o início de uma nova era, uma nova etapa na nossa formação académica, a da licenciatura.

Desde então, esperamos que nos entendam, pois não é fácil exibir a nossa gratidão pelos benefícios recebidos, quer materiais, académicos e espirituais.

Talvez, só dizer obrigado não seja suficiente para reconhecer a laboriosidade dos nossos mega professores.

O mês de março de 2016 marca o início de uma jornada trilhada por jovens sonhadores vindos de diversas partes do nosso belo país com puros ideais de ganharem mais sabedoria, aumentar o nível académico, e principalmente a educação Cívica.

Como recém-nascidos, academicamente falando, julgávamos que a luta seria fácil e até chegamos a pensar que a Universidade fosse um mar de rosas, se olharmos para o número de cadeiras que o curso possui logo no primeiro ano e as compararmos com as 12 ou 13 disciplinas do ensino médio. “Só 6?”  Questionamos. É bobeira” respondiam alguns colegas, enquanto que outros a: “vamos bater esse mambo”.

Na verdade, era um filme de muita imaginação, igual aos do Steven Seagal. Estávamos enganados. Com a ajuda dos seniores na caminhada, percebemos que a Universidade não é mais o mundo do copy past. Estude ou estude, tinha se tornado o nosso desafio diário.


Havíamos percebido que estava na hora de mudar de comportamento, pois durante a nossa hospedagem temporária na UnIA, percebemos que para alcançar determinados objectivos, tínhamos de ser perseverantes, pacientes, optimistas e acima de tudo, sermos humildes na aquisição do conhecimento científico e na formação integral do homem. Precisávamos ainda nos aguçar como homens académicos, razão pela qual, queríamos tomar o “chá quente da UnIA” e ficarmos preparados para as adversidades que adviessem, pese embora durante o quadriénio reagíssemos, em alguns momentos, como estudantes desandantes.

Reconhecemos e sentimos que a vida intelectual é feita de lamentações, sofrimentos, sacrifícios, remorsos, sem descurar dos momentos felizes ou alegres que vivemos na Independente de Angola.

Com muita coragem e sacrifício conseguimos entrar no reino celestial de 2019 como FINALISTAS, embora na altura, o coração estivesse apertado pela pauta e pelas cadeiras que ficaram por concluir, mas estamos são e salvos e bem munidos para novos desafios que a vida nos há – de presentear.

Lamentavelmente, houve momentos em que nos sentíamos coisificados, e de alguma forma chateados. Para além disso, houve outrossim, momentos lindos e marcantes, referimo-nos aos nossos sucessos e insucessos académicos.

Como estudantes, confessamos a nossa pouca “insciência”, contudo alguns professores não alimentaram a nossa fome intelectual, não nos satisfizeram na integra, por variadas razões:

a) Viam o estudante como rival e não como discípulo;

b) Por vezes não deixavam o estudante exteriorizar as suas dúvidas;

c) Improviso de algumas aulas. Não as preparavam com sanidade mental e perícia pedagógica;

Quanto a nós, a timidez, o medo de ser expulso ou esculhambado diante dos colegas e a preguiça mental estiveram na base do insucesso. Tivemos que pôr à cabeça para a devida reviravolta.

Queridos professores, leremos e carregaremos os vossos ensinamentos todos os dias e em qualquer lugar. Sem licença, levaremos os vossos benditos nomes onde quer que a gente vá. Sentiremos muita falta das aulas, das arrumações a moda italiana e ensinamentos do Professor de Economia Política, José Faria, e o mestre dos mestres Dr. Adérito Quizunda, que nos ensinou a olhar para além da parede, muito obrigado por esta brilhante analogia.

Caríssimos, o único homem que está isento de erros, é aquele que não arrisca acertar. De antemão, perdão pelo desrespeito, pelas inverdades e pela maçada que vos demos. É nos sensacional dizer: “muito obrigado a Deus” pela proteção diária e por ter trilhado conosco este árduo caminho rumo ao sucesso, a UnIA pelo acolhimento e formação, aos professores pela paciência e pela transmissão de conhecimentos, as nossas famílias pelo apoio moral e financeiro que a nós dedicaram.

O nosso muito obrigado ao Professor que marcou a nossa passagem na UnIA por sua humildade académica, Feliciano Ngodi, ao Professor Carlos Calongo pelos seus ensinamentos e momentos marcantes, tão marcantes que a colega Indira dos Santos até hoje lembra o dia que ficamos sem aula por não termos levado Jornal para aula, ao Professor “estratega” Rui Kandove que sempre nos orientou sabedoria em projectos que com Ele trabalhámos e isso contribuiu para o nosso crescimento, ao Professor, Papá e Conselheiro Benedito Sipandeni pelo acompanhamento que dedicou a cada um de nós, ao Professor Sebastião dos Santosp pela experiência vivenciada com os estudos de mercados que lamentavelmente não chegamos a publicá-los por razões desconhecidas, situação que nos deixa indignados até hoje, ao Professor Felisberto Filipe peloe encorajamentonos momentos mais sombrios da nossa formação, por acreditar e apostar sempre em nós, - “Eu posso, eu consigo, eu sou capaz”, dizia o grande FF e nosso obrigado ao Professor Mayer Machado pela rigor, algo que lhe é característico.

Formamo-nos em três turnos diferentes e o nosso eterno lema é: FORMAR, INFORMAR E ENTRETER. 

Hoje nos comprometemos em dar o nosso contributo para uma Angola melhor graças ao conhecimento que aqui recebemos.

A Covid-19 destapou algumas cubas e revelou o que precisa ser melhorado em termos sociais para que tenhamos o país que todos desejamos.

A taxa de desemprego cresceu lamentavelmente nos últimos tempos por conta de políticas que precisam ser melhoradas e adaptadas a realidade social de Angola, mas tal só virá acontecer quando deixarmos as diferenças de lado e andar lado a lado para reconstrução deste belo país.

A liberdade de imprensa, o pluralismo de informação e o combate a intervenção política nos órgãos de comunicação social é outra missão que abraçamos rumo a qualidade e eficiência que muito se pede na Comunicação Social, particularmente a pública.

Angola nossa terra, nossa mãe pátria, diante de ti e dos nossos professores juramos dar o nosso melhor para ver-te sorrir de orgulho pelo que nos tornaremos.

Mahatma Ghandi dizia “O mundo é perigoso não por causa daqueles que fazem  o mal, mas por causa daqueles que veem e deixam o mal ser feito”. 

Qual deles é você?!!!

Muito obrigado pela atenção dispensada!

Universidade Independente Angola, 15 de Outubro de 2020.




















































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