Donald Trump aludiu hoje novamente a uma alegada conspiração para que a informação preliminar sobre a vacina contra o coronavirus fosse divulgada só depois da votação, para o prejudicar, responsabilizando diretamente a farmacêutica Pfizer.
Trump devia dar, nesta sexta-feira, uma conferência de imprensa para anunciar uma descida do preço dos medicamentos, mas, visivelmente irritado, atacou a empresa farmacêutica e não aceitou perguntas dos jornalistas.
Ainda sem ter aceitado a derrota nas eleições presidenciais de 03 de novembro, Trump atacou também a entidade reguladora da alimentação e dos medicamentos (FDA, na sigla em Inglês).
"Vocês não teriam uma vacina nos próximos quatro anos se não fosse eu, porque a FDA nunca teria sido capaz de fazer o que fez se não os tivesse forçado a fazê-lo", começou por dizer.
"A Pfizer e outros incluídos decidiram não avaliar os resultados da sua vacina, por outras palavras, só apresentaram a vacina depois das eleições", denunciou, mas sem avançar qualquer prova.
Esta acusação, dirigida à Pfizer, à FDA e aos democratas, já tinha sido feita em 09 de novembro, o que levou inclusive a revista Science a averiguar a base da alegação, comprovando que não havia provas que a suportassem.
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